Lar O negócio Como estender a mobilidade corporativa além do mdm

Como estender a mobilidade corporativa além do mdm

Vídeo: Webinar sobre MDM realizado pela GVP em 10-04-2013 (Novembro 2024)

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Anonim

Os consumidores podem estar liderando o boom do mercado de dispositivos móveis - smartphones mais potentes, tablets com telas melhores, laptops finos com potência de processamento -, mas a maior mudança no espaço móvel está acontecendo com as empresas. Conectividade quase onipresente à Internet e um minicomputador em todos os bolsos, capaz de executar uma variedade de tarefas, significa que os usuários estão exigindo acesso on-the-go a tudo.

E isso não significa apenas permitir que os usuários verifiquem seus e-mails, façam chamadas por VoIP e usem ferramentas de videoconferência. Os clientes desejam que sites otimizados para celular comprem diretamente de seus telefones. Muitas funções de negócios, como rastreamento de vendas, suporte técnico remoto, gerenciamento de relacionamento com clientes (CRM) e até folha de pagamento, podem ser acessadas a partir de dispositivos móveis. Considerando que a empresa de analistas IDC estima que 1, 5 bilhão de dispositivos serão enviados para todo o mundo este ano, é preciso pensar em muitos dispositivos pessoais.

As empresas precisam acomodar essas novas solicitações e dispositivos, respeitando as regulamentações e os requisitos de conformidade existentes. A mobilidade corporativa não é mais apenas o dispositivo - qual plataforma, qual modelo e onde está -, mas uma estratégia mais ampla que abrange dispositivos, aplicativos, dados e usuários. Trata-se de criar um ecossistema de mobilidade composto de serviços em nuvem, proteção de dados, redes seguras e dispositivos que incentivam a colaboração e a produtividade. E isso precisa acontecer em toda a organização.

Digite EMM

As equipes de TI estão mudando do mero gerenciamento de dispositivos móveis (MDM) para uma visão mais holística fornecida pelo gerenciamento de mobilidade corporativa (EMM). Isso não quer dizer que o MDM não seja importante - foi o maior segmento do mercado de gerenciamento de mobilidade corporativa em 2014, de acordo com a empresa de pesquisa Research and Markets -, mas outros segmentos, como o gerenciamento de conteúdo móvel (MCM) e o gerenciamento de aplicativos móveis (MAM) também são importantes.

Como o próprio nome sugere, o MDM se concentra nos dispositivos. A TI pode rastrear dispositivos pertencentes a funcionários e aplicar políticas como forçar um bloqueio de tela quando não estiver em uso, emitir o comando para limpeza remota se o dispositivo for perdido e instalar os aplicativos necessários (como software de segurança). Enquanto Android, iOS e Windows Phone estão aumentando cada vez mais seus recursos de gerenciamento, a maioria dos recursos existentes é focada no dispositivo.

O EMM vai um passo além e permite que a TI gerencie aplicativos e conteúdo a partir do mesmo console de gerenciamento. Isso significa poder aplicar regras de política e configuração, não apenas nos dispositivos, mas também nos aplicativos instalados no dispositivo. E o gerenciamento de aplicativos é fundamental para a TI corporativa.

As pessoas baixam e experimentam novos aplicativos para dispositivos móveis se parecerem interessantes. Geralmente, eles não ficam lá pensando na segurança do aplicativo ou se o download desse aplicativo pode afetar os dados corporativos armazenados no dispositivo. Malware não é o maior risco para dispositivos móveis. Se o aplicativo estiver mal codificado, há o risco de vazamento de dados. Se o aplicativo tiver permissões muito amplas, poderá absorver o conteúdo do calendário e da agenda, o que significa que os dados da empresa são expostos fora da organização.

Vejamos alguns números: a empresa de pesquisa Gartner estima que 38% das empresas deixarão de fornecer dispositivos aos funcionários até 2017, e quase 50% dos empregadores exigirão que os funcionários forneçam seus próprios dispositivos. E o mercado de gerenciamento de mobilidade corporativa, que inclui MDM, MCM e MAM, deve crescer de US $ 3, 2 milhões em 2014 para mais de US $ 15, 2 milhões em 2019, informou a Research and Markets em sua última previsão.

A TI pode manter um inventário abrangente de hardware e software com o EMM e rastrear todos os aplicativos usados ​​pelos usuários, independentemente de terem sido instalados pelo usuário ou pela organização. A TI também pode gerenciar a configuração do sistema operacional, impor políticas de autenticação e adicionar restrições como, por exemplo, desativar o copiar e colar em certos aplicativos, monitorar o compartilhamento de arquivos e limitar os downloads em roaming. O objetivo não é ter acesso restrito, mas garantir que os usuários tenham acesso seguro.

Uma estratégia centrada em dispositivos móveis

Para muitas empresas, o maior desafio da mobilidade é a falta de um roteiro. A organização precisa saber que problema está tentando resolver, quem são os usuários, o que estão usando no momento e como eles realmente funcionam. Se a organização não sabe o que seus usuários querem ou o que os parceiros e clientes estão pedindo, é muito mais difícil selecionar e implementar o conjunto de ferramentas certo. E há muitas opções no mercado. VMware AirWatch, Citrix XenMobile, MobileIron, Good Technology e MaaS360 da Fiberlink (uma empresa IBM), apenas para citar alguns participantes do mercado de gerenciamento de mobilidade corporativa.

A segurança física é uma grande preocupação, mas a tecnologia está gradualmente diminuindo essa preocupação. À medida que mais e mais dispositivos são fornecidos com segurança biométrica integrada, como leitores de impressões digitais e scanners de íris, as empresas podem tirar proveito dos recursos para proteger os dispositivos contra acesso não autorizado e para acessar serviços e aplicativos. Os sistemas operacionais móveis também estão melhorando ao se conectar às plataformas de gerenciamento móvel da empresa.

A privacidade é outro possível obstáculo. Embora os funcionários desejem poder usar seus próprios dispositivos, eles não são particularmente loucos por seus dados pessoais serem monitorados pelo departamento de TI da empresa. As ferramentas de gerenciamento de dispositivos móveis geralmente não diferenciam aplicativos e dados corporativos e pessoais. Uma limpeza remota, se necessário, excluirá tudo. Uma plataforma de gerenciamento de mobilidade corporativa que possa diferenciar dados comerciais e pessoais garantiria aos funcionários que seus empregadores não estão examinando seus dados pessoais.

É tentador se concentrar no MDM primeiro e se preocupar com aplicativos e dados posteriormente, mas isso dificulta o desenvolvimento de uma estratégia móvel abrangente. As organizações precisam descobrir quais são seus objetivos de negócios, avaliar o que está em vigor no momento e identificar as lacunas. Isso ajudará a esclarecer o que pode ser feito com uma plataforma específica e se essa plataforma ajudará a atingir seus objetivos. Não se esqueça que o EMM abrange gerenciamento de terminais, gerenciamento de políticas, identidade e autenticação, segurança de rede, proteção de dados e segurança de aplicativos. Os elementos de que a organização precisa depende de sua infraestrutura exclusiva e seu apetite por riscos. As empresas não devem esperar uma estratégia móvel de tamanho único.

A tecnologia móvel chegou para ficar, e quanto mais cedo as empresas começarem a incluir dispositivos móveis como parte de sua estratégia básica de TI, melhor. Os usuários se beneficiarão da melhoria da produtividade, bem como do aumento da segurança.

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